Governo Angolano disponibiliza verbas para incentivar a agricultura

O Governo tem já disponíveis os 350 milhões de dólares do crédito destinado ao incentivo da produção agropecuária e ao fortalecimento da actividade dos pequenos e médios agricultores rurais, aprovado no ano passado
A informação foi avançada, ontem, pelo ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga, quando anunciava uma conferência nacional, que vai analisar o “Programa Executivo do Sector Agrário, na perspectiva da produção alimentar e o combate à fome”, a realizar-se a 28 do corrente.
Na visão do governante, o sistema de crédito é um grande incentivo à produção agropecuária no país, um mecanismo a ser operaciolizado pelos bancos comerciais e pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).

Manuela Gomes|
Jornal de Angola

Campo de girassóis com dois hectares nasce no coração de Lisboa

Um campo de dois hectares foi ontem semeado com girassóis na freguesia de Campolide, em Lisboa, no âmbito do projecto “O Campo na Cidade”.

A ideia de "trazer um pouco do campo de volta" à capital foi dada à autarquia pela Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC). “Eles queriam um canteiro e eu disse que lhes cedia um grande campo”, disse o vereador do Ambiente, José Sá Fernandes, citado hoje pelo “Jornal de Notícias”. “Indiquei três sítios e escolheram este, que tem a particularidade de estar dentro do corredor de Monsanto”.

A sementeira da Primavera/Verão começou ontem às 11h30 na Quinta do Zé Pinto, junto aos Jardins de Campolide, e contou com a presença do vereador do Ambiente.

O objectivo tem uma componente ambiental de "devolução de terra fértil à cidade, de coesão territorial e social". Além disso, pretende criar "um terreno bonito para as pessoas poderem passear", a "custo zero". Sá Fernandes referiu que o local servirá de passagem para quem usufruir dos percursos pedonais e cicláveis em construção na cidade.

“Como há quintas pedagógicas com animais, esta também é pedagógica, mas na vertente das plantas”, explicou Bernardo Albino, da direcção da Associação, ao “Jornal de Notícias”.

Segundo o jornal, os girassóis deverão ser colhidos em Agosto e depois serão transformados em óleo. No Outono será a vez de plantar trigo e aveia. A Câmara de Lisboa cede o terreno e a água para a rega.

O campo receberá visitas de estudo guiadas.
24.04.2009 - 09h41 Lusa, PÚBLICO.pt
hortabio.blogspot.com


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É obrigatório duplicar produção agrícola mundial até 2050", apela agência da ONU

O presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), uma agência da ONU, Kanayo Nwanze, declarou hoje que é "obrigatório" duplicar a produção alimentar agrícola até 2050 para assegurar a segurança alimentar no mundo. "É obrigatório duplicar a produção [agrícola mundial] porque, em 2050, a população mundial terá crescido enormemente", indicou.

Nwanze falava em conferência de imprensa, à margem da reunião dos ministros da Agricultura do G8, realizada no Nordeste de Itália.

"Nós esperamos, os países do G8 e os países em desenvolvimento aqui presentes, um plano concreto de acção, e não uma nova declaração, para assistir verdadeiramente à inversão da tendência porque a agricultura é a chave do crescimento económico dos países em desenvolvimento e a segurança alimentar é uma chave da segurança internacional", acrescentou o mesmo responsável, de nacionalidade nigeriana.

Nwanze apelou também aos ministros do G8 para que levem o novo apelo "muito a sério" e para que se comece a ver "um crescimento dos investimentos agrícolas e da produtividade".

O presidente do FIDA participa hoje numa reunião ministerial do grupo dos G8, do qual fazem parte os Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Japão, França, Canadá, Grã-Bretanha e Itália. Será a primeira deste género, em especial no sector alimentar, e amanhã será o último dia.

Os ministros da Agricultura do G5 ou os respectivos representantes (Brasil, China, Índia, México e África do Sul), tal como da Argentina, Austrália e Egipto, foram também convidados.


19.04.2009 - 13h30
Por AFP

Público

China amplia programa de habitação rural

O governo da China anunciou um plano massivo para reconstruir e reformar casas mal conservadas nas áreas rurais, a fim de melhorar a vida da população, criar empregos e impulsionar a demanda interna frente à crise financeira internacional.

O país reconstruirá e reformará 800 mil moradias rurais este ano, trabalho que deve criar 1,5 milhão de empregos, disse Qi Ji, vice-ministro da Moradia e do Desenvolvimento Urbano e Rural, durante a sessão anual do parlamento chinês, que acontece em Beijing.

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