Agricultura biológica é aposta municipal


Beringela recheada, caldo verde, arroz malandro e novilho grelhado com batata, saladas, pão, azeitonas e até espumante. Tudo ingredientes 100% biológicos, quase todos produzidos na Quinta Piloto de Agricultura Biológica, que a Inova-Empresa Municipal está a desenvolver desde 2006 e que vai apresentar hoje durante um almoço biológico.

Alfaces, pepinos, couves, cebolas, pimentos, beterraba de mesa, alho francês, rabanetes, salsa, mangericão, cenoura e rúcola estão já a ser produzidos na quinta que pretende, sobretudo, chegar ao agricultor tradicional e mudar-lhe o hábito do recurso, fácil, a pesticidas e químicos. "O futuro vai dar-nos razão, as pessoas vão perceber que este tipo de agricultura é mais saudável", afirma Cátia Oliveira, engenheira da Inova.

A ideia de valorizar a produção biológica vai pegando. Numa banca, no mercado de sábado, ou na quinta, os principais clientes são os funcionários autárquicos e "muitas mães que procuram legumes para a sopinha dos bebés", diz Cátia Oliveira, certa de que quem prova uma alface ou uma cebola biológica já não a troca por outra.

Em terra de agricultores, a luta passa também por desfazer "ideias erradas". "Temos de combater a ideia de que os produtos biológicos não requerem acompanhamento. Não é só deitar na terra e vê-los crescer. Além disso não são produtos raquíticos e bichados conforme muita gente julga", sublinha.

O preço é, de facto, mais elevado mas, explica, "em cinco semanas tenho uma alface de 800 gramas, perfeita, porque houve, um enorme cuidado em termos de profilaxia. Aplica-se realmente o provérbio são os olhos do dono que engordam os porcos".

O almoço será acompanhado de vinho tinto e espumante, também biológicos, oriundo da Quinta do Vale Pequeno, em Torres Novas. Foi em 1994 que Luís Mendes, engenheiro agrícola de formação, decidiu "acabar com o círculo vicioso da agricultura, nomeadamente da vinha, toxicodependente" e não se arrepende. Deixou de lado adubos e químicos e promove a fertilidade dos solos apenas com extractos de plantas ou outras soluções ecológicas. E a diferença, diz, nota-a quem prova os seus vinhos e azeite. Tânia Moita

Jornal de Noticias

Agricultores sem ajudas para investir desde há dois anos

Desde finais de 2005 que os agricultores portugueses estão sem apoios ao investimento, e desconhecem quando irão ser retomados, embora o Ministério da Agricultura tenha avançado ao JN que a abertura das candidaturas às medidas de apoio à modernização e capacitação das empresas "deverá ocorrer ainda antes do final do ano".

A versão definitiva do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) 2007-2013, para o continente, foi divulgada esta semana, depois de ter sido aprovada pelos serviços da Comissão Europeia e de ter obtido o parecer positivo do Comité de Desenvolvimento Rural, em Bruxelas. Algumas medidas do Proder já estão em vigor desde Março e outras, como as agro-ambientais, já tiveram o seu período de candidaturas, que terminou no último dia 15. "Antes do final do ano", o Ministério espera abrir não só as candidaturas para o investimento, mas também as relativas à instalação de jovens agricultores.

"O trabalho de operacionalização das restantes medidas está em curso, devendo ser abertas as candidaturas de forma gradual", adianta o Ministério.
Teresa Costa

Jornal de Notícias

Unamos forças para defender a Agricultura Familiar Europeia !

A Coordenadora Agrícola Europeia, CPE, ( organização europeia de que a CNA faz parte) e a COAG, Coordenadora de Organizações de Agricultores e Produtores, de Gado, de Espanha, - no âmbito da Via Campesina, VC - apelam às organizações agrícolas que defendem a Agricultura Familiar para se fazerem representar na Concentração de 26 de Novembro, em Bruxelas, dia em que também decorre o Conselho Agrícola da UE.

A CNA, como membro da CPE, vai participar com uma delegação.

Participarão várias centenas de Agricultoras e Agricultores em representação de trinta organizações agrícolas de toda a Europa.

Trata-se de juntar forças para assim intervir no processo da avaliação da PAC, num momento decisivo da sua modificação em 2008 (" exame de saúde") e de debate sobre o seu futuro. Trata-se também de manifestar a necessidade de mudar a política agrícola europeia para uma política legítima, solidária e sustentável.

Mobilização em defesa da Agricultura Familiar na Europa.
Concentração em Bruxelas, 26 de Novembro, 2007,
( 9h30 Square de Meeus -- 11h 30 Rotunda Schuman )
...

Coimbra, 23 de Novembro, 2007 /// A Direcção Nacional da CNA
Agroportal

Biocombustível pode ser solução para agricultura, diz Pedro Pires

O Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, defendeu hoje que a produção de biocombustível pode ser "uma nova oportunidade para a agricultura e silvicultura" de África, sem pôr em causa a segurança alimentar.


Falando em Roma na 34ª conferência da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), Pedro Pires assinalou que vastas áreas do continente africano não são utilizadas para a produção de alimentos, por dificuldades climatéricas e geológicas.

"Estou em crer que alternativas tecnológicas podem viabilizar a cultura de espécies adaptadas a esses climas para a produção de biocombustíveis. Evitava-se assim que terrenos apropriados para a produção de alimentos fossem ocupados e transformados em extensas monoculturas de espécies destinadas à produção do etanol ou do biodiesel", afirmou.

Noticias Lusófonas

Comissária da UE propõe corte de até 13% nos subsídios para agricultura

A comissária de Agricultura da União Europeia (UE), Mariann Fischer Boel, anunciou hoje em Bruxelas um plano para reduzir até 13% os subsídios directos pagos pela (PAC) Política Agrícola Comum., sendo esta entidade recebe a maior fatia do orçamento comunitário.

Susana Teodoro

DiárioEconomico.com

Pecuária Biológica – uma alternativa viável

A agricultura biológica é um dos sectores agro-alimentares em maior crescimento em Portugal e na Europa. A combinação de preocupações ambientais, de bem-estar animal e segurança alimentar, fazem da pecuária biológica uma actividade muito particular.
Mafalda Carneiro, SATIVA

Naturlink

UE/Agricultura: Bruxelas quer apostar no desenvolvimento rural no âmbito da avaliação da reforma da PAC

A Comissão Europeia quer aumentar as verbas destinadas ao desenvolvimento rural e diminuir as ajudas directas ao rendimento dos agricultores, uma proposta avançada no âmbito da avaliação da reforma da Política Agrícola Comum (PAC).

Bruxelas quer ver a chamada modulação obrigatória aumentar dois por cento por ano (a PAC prevê já uma atribuição de cinco por cento até 2013) no período 2010-2013.

A modulação obrigatória é o montante das ajudas directas obrigatoriamente transferidas para o desenvolvimento rural.

A avaliação (health check) da reforma da PAC, lançada em 2003, é apresentada na terça-feira, em Bruxelas, pela comissária europeia para a Agricultura, Mariann Fischer Boel.

Além da aposta no desenvolvimento rural, o documento inclui o abandono progressivo das quotas leiteiras, limitando a produção e revendo os mecanismos de apoio ao mercado.

O fim definitivo das quotas leiteiras está previsto para 2014-2015.

Também o pousio obrigatório dos campos destinados a cereais é abandonado, uma medida já tomada excepcionalmente para a campanha 2007-2008 devido ao alto preço e à escassez verificada no mercado cerealífero, com uma procura muito superior à oferta.

A PAC é a política europeia que mais dinheiro absorve do orçamento comunitário, tendo representado em 2007 cerca de 55 mil milhões de euros.

O anteprojecto de orçamento para 2008 apresentado por Bruxelas em Maio - que só será aprovado em Dezembro depois de recebidas as sugestões do Parlamento Europeu e Conselho - relega a PAC para o segundo lugar, com 56,3 mil milhões, atrás das políticas para o crescimento e emprego (57,2 mil milhões de euros).

IG.

Lusa/Fim

Expresso

Jaime Silva demite Director-geral de Florestas por falta de confiança política

Ministro da Agricultura alega falta de confiança política em Francisco Castro Rego. Decisão era iminente desde a derrapagem nos custos do plano contra o nemátodo do pinheiro

O director-geral dos Recursos Florestais, Francisco Castro Rego, foi ontem demitido por falta de confiança política, anunciou o ministro da Agricultura, Jaime Silva. O responsável não adiantou ainda quem o irá substituir no cargo. "Não correspondeu àquilo que queríamos para imprimir uma nova dinâmica num sector tão importante como a floresta", acrescentou o governante, pelo que esta decisão "é um acto de gestão normal".

O PÚBLICO sabe que esta decisão estava iminente, sobretudo desde que foi conhecido que os números de árvores a erradicar para combater o nemátodo do pinheiro tinham sido superiores ao previsto, o que fez derrapar as contas. A gota de água terá sido o processo de mudança de instalações, que originou versões contraditórias entre o ministro e Francisco Castro Rego.

Como o PÚBLICO noticiou ontem, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) tinha planeado mudar para um edifício que já tinha sido vendido. Segundo o director-geral, o ministro terá dado instruções para que se estudasse uma mudança de sede, já que a actual, na Avenida de João Crisóstomo, se encontra degradada, equacionando-se a hipótese de se ocupar um prédio na Defensores de Chaves, também em Lisboa, que pertencia ao ministério e que se encontrava vazio. A DGRF começou a preparar o processo, tentando negociar hipóteses de a transferência se fazer sem custos. Só que, em Setembro, foi confrontada com a notícia que o prédio tinha sido vendido porque, segundo palavras de Castro Rego, "ninguém se lembrou de o retirar da lista" do património a ser alienado. Isto implicaria um aumento de renda face ao que actualmente paga, mas, mesmo assim, a direcção-geral avançou, convencida que iria conseguir negociar o valor contrapondo com as obras de beneficiações que iriam ser feitas. Estas poderiam eventualmente vir a ser pagas pelo Montepio, proprietário do prédio da João Crisóstomo, como contrapartida pela sua retoma. As negociações não estavam concluídas.

Idálio Revez, Ana Fernandes

Publico.pt

ONU propõe ajudas financeiras aos agricultores para aumentarem práticas ecológicas

Esta é uma das conclusões do relatório anual da FAO sobre o estado mundial da agricultura e alimentação de 2007, apresentado hoje em Roma, Itália.

No documento, o organismo das Nações Unidas (ONU) lembra que a agricultura «emprega mais pessoas e consome mais terra e água do que qualquer outra actividade humana» e que «pode causar a degradação dos solos, dos recursos hídricos, do ar e dos recursos biológicos. Mas também pode melhorá-los».

Para a FAO, essa diferença «depende das decisões que tomam os mais de dois mil milhões de pessoas que dependem directamente da agricultura, da pecuária, da pesca ou da exploração das florestas».

O relatório lembra que os agricultores são os principais gestores dos recursos naturais do mundo, explorando cerca de cinco mil milhões de hectares da superfície total, de 13 mil milhões de hectares.

Para que sejam alcançados melhores resultados ambientais, sublinha o organismo, é «essencial que os agricultores contem com os incentivos adequados».

«O pagamento por serviços ambientais pode ser um mecanismo útil para aumentar os incentivos à utilização de práticas agrícolas adequadas, bem como para compensar a poluição gerada por outros sectores», indica o documento.

Lusa/SOL

‘Bio-fuel does not reduce carbondioxide’

The Inter-governmental Panel on Climate Change (IPCC) suggestion for promotion and use of bio-fuel as an alternative has come under severe criticism by some leading scientists of the world. The IPCC synthesis report is expected to be approved by national governments next month.

In a joint letter to the IPCC chairman, Rajendra K Pachauri, David Pimentel of Cornell University, Tad Patzek of University of California, Florian Siegert, managing director, Remote Sensing Solutions GmbH , Munich, Mario Giampietro of Institute of Environmental Sciences, Barcelona and Helmut Haberl of Klagenfurt University, Austria have questioned the very basis of the contention of the report that bio-fuel programme causes a reduction in carbon dioxide emission.

Citing a recent study, the five scientists said that one tonne palm oil production emits 10 to 30 tonne carbon dioxide in the entire process including drainage, decomposition, excluding fires associated with land clearance. Southeast Asia’s peatlands emits more than twice as much carbon dioxide as that from drainage decomposition.

They also criticized IPCC praise for the Brazilian in glowing terms. “Such descriptions are ill-fitting in view of the widely reported areas of poor practice associated with the Brazilian sugar industry, including employees health and safety, smoke ethanol industry and controversial expansion of sugarcane area into the Cerrado and the Pantanal wetland (although a recent declaration of restriction on this is welcomed.),” they said.

The scientists criticism of the Brazilian sugar-ethanol industry is significant, in the context, that India has recently decided to follow the Brazilian model. India has also planned to set up a National Bio-fuel Mission and a National Bio-fuel Board for promotion of bio-fuels.

ASHOK B SHARMA
The Financial Express

Bioenergy growth must be carefully managed

Global Bioenergy Partnership publishes report on bioenergy in G8 plus five countries

Capturing the full potential of biofuels means overcoming environmental and social constraints and removing trade barriers, which are hindering the development of a worldwide market, according to a new report released by the Global Bioenergy Parnership (GBEP).

Potential conflicts between bioenergy production and the protection of the environment, sustainable development, food security of the rural poor and the economic development of countries supplying feedstock should be urgently addressed, according to the report “A Review of the Current State of Bioenergy Development in G8 +5 Countries”, issued today at the 20th World Energy Congress (WEC – Rome 2007).

“Developing bioenergy represents the most immediate and available response to at least five key challenges and opportunities: coping with record-high crude-oil prices; the need for oil-importing countries to reduce their dependence on a limited number of exporting nations by diversifying their energy sources and suppliers; the chance for emerging economies in tropical regions to supply the global energy market with competitively priced liquid biofuels; meeting growing energy demand in developing countries, in particular to support development in rural areas; and the commitments taken to reduce carbon-dioxide emissions as part of the battle against climate change,” said Corrado Clini, Chairman of the GBEP and Director General of the Italian Ministry for the Environment, Land and Sea, at the press conference presenting the report.

“Bioenergy” Clini added, “is already a real alternative to fossil fuels and at the same time, as demonstrated in Brazil, can become the driving force for development in some of the world’s poorest regions.”

FAO

Ministério da Agricultura adianta pagamento do Prémio dos Ovinos e Caprinos e à Vaca de Aleitamento

O Ministério da Agricultura informa que decidiu antecipar os pagamentos dos prémios aos ovinos e caprinos, e à vaca em aleitamento (campanha 2007)

• O pagamento do prémio aos ovinos e caprinos irá ser efectuado pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P (IFAP) a 100% no próximo dia 6 de Dezembro.

• O pagamento do prémio à vaca em aleitamento irá ser efectuado na mesma data, tendo-se decidido aumentar o valor do adiantamento de 60% para 80%.

Estas decisões foram tomadas tendo em atenção que qualquer antecipação dos montantes referidos, para data anterior a 1 de Dezembro, carece de autorização prévia da Comissão Europeia, precedida de consulta ao Comité dos Pagamentos Directos, cuja reunião apenas ocorrerá no próximo dia 21 de Novembro, pelo que uma eventual autorização apenas produziria efeitos úteis para os produtores, nos primeiros dias do mês de Dezembro.

Acresce que a operacionalização destes adiantamentos por parte do IFAP, obrigaria à realização de dois processamentos diferentes em momentos distintos, cuja proximidade poderia pôr em causa o efectivo pagamento de 100% do prémio aos ovinos e caprinos, prevista para o próximo dia 6 de Dezembro, com eventual prejuízo para os produtores.

AgroNotícias

Benavente recebeu patos de zona onde foi detectada gripe das aves

Uma herdade em Benavente importou dois lotes de patos (2400 aves) da região de Inglaterra onde foi detectado um surto de gripe das aves em perus, disse à Lusa fonte do Ministério da Agricultura. Adiantou que foram feitas análises a alguns dos animais, mas os resultados só serão conhecidos hoje ou amanhã, e sublinhou que o surto de Inglaterra se registou em perus e não em patos.

Apesar dos resultados ainda não serem conhecidos, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, declarou à TSF que o Governo foi alertado e já accionou todas as medidas para apurar se os patos importados foram ou não contaminados com o vírus H5N1.

LUSA
DN Online

Agricultura no Porto Novo: Testes às águas de novos furos arrancam hoje

Os técnicos do Ministério de Ambiente e Agricultura iniciam, nesta terça-feira, 13, os ensaios para testar a qualidade e quantidade de água dos três furos já executados no concelho do Porto Novo de S.Antão, cujos trabalhos de equipamento e bombagem devem começar logo depois.

O delegado local do INERF salienta que o furo da Ribeira das Patas, situado na localidade de Curral das Vacas, é onde, primeiramente, se irá arrancar com a testagem de qualidade e quantidade de água. Euclides Morais Monteiro acrescenta que trabalhos idênticos serão, logo depois, desenvolvidos nos furos de Ribeira da Cruz e Jorge Luís, onde os agricultores se queixam de falta de água para a prática de agricultura de regadio.

ADP

A Semana Online

Apostar na modernização da Agricultura

Tive a oportunidade de debater em Beja, na Escola Superior de Educação, a Agenda de Lisboa. Procurei enquadrar o seu desenvolvimento, em articulação com aspectos essenciais e inovadores no plano europeu, nomeadamente na área agrícola, no domínio da educação, no campo social e no enquadramento global do processo de desenvolvimento europeu. Os domínios tecnológicos e da inovação empresarial já tinham sido suficientemente explorados por outros intervenientes.
No plano agrícola, a grande novidade é a apresentação por Luís Capoulas Santos, em nome dos euro deputados socialistas, das linhas estratégicas para uma Nova Política Agrícola Comum. Esta nova e oportuna proposta será certamente uma boa base de negociação no âmbito do Parlamento Europeu e poderá influenciar decisivamente as futuras posições do conjunto das instituições europeias e dos Executivos dos Estados membros.
Claro que é preciso reforçar a aposta numa agricultura moderna e competitiva, diversificada e durável. Assim como é necessário, neste período de forte impacto da diversificação energética sobre alguns preços de produtos da agricultura, nomeadamente dos cereais, ter em conta a necessidade de garantir a segurança alimentar, quando as explorações pecuárias, em diversos Estados membros, vão vendo a sua viabilidade económica drasticamente posta em causa. Como é também imprescindível que a nova Política Agrícola Comum respeite os constrangimentos ambientais, por razões económicas, sociais, de qualidade de vida e até climatéricas.
Aznar reincide na falsificação da verdade, num assunto gravíssimo. Tentou ganhar as eleições que o vieram a afastar do poder, atribuindo à ETA o atentado de Atocha, que os tribunais provaram, sem a menor dúvida, ter outros autores e responsáveis. Hoje insiste na falsidade, quando a actual Direcção do PP espanhol já se rendeu à evidência, estando cabalmente demonstradas as mentiras conspirativas que envolveram essa tentativa de gigantesca fraude política.

Joel Hasse Ferreira
Deputado socialista ao Parlamento Europeu

O Primeiro de Janeiro

Preço do arroz subirá, mas sem data marcada

O aumento do preço do arroz é um dado adquirido mas os valores ainda não foram definidos, garantiu à agência Lusa, Carlos Laranjeira, presidente da Associação de Orizicultores de Portugal (AOP).

«Vai haver uma subida substancial mas ainda não foi possível estabelecer um preço no aumento para os consumidores», afirmou o dirigente no final da assembleia-geral da Associação Portuguesa de Produtores de Arroz, que decorreu em Coimbra.
«Vamos continuar em consultas e análises, pois, neste momento, não é possível estabelecer o valor do aumento«, reiterou Carlos Laranjeira.

Os preços do arroz vão aumentar na indústria, podendo subir cerca de 50%, na campanha iniciada em Setembro, sendo difícil prever quanto deste aumento será passado ao consumidor, afirmou um representante do sector.

A evolução do preço segue a tendência registada em todo o mundo, incluindo na União Europeia (UE), onde desde 2004 o agravamento se situou entre 60 e 100%.

A situação agravou-se devido à subida acentuada do preço do petróleo que tornou cereais, como o milho e o trigo, »interessantes« para produção de biocombustíveis, uma alternativa energética aos produtos petrolíferos.

Além da procura destinada a biocombustíveis, também se verificou um acréscimo da procura de arroz para a alimentação humana e para produção de rações para animais.

Por outro lado, as subidas do preço do petróleo influenciam directamente os custos das indústrias de transformação, e a do arroz não é excepção, com os gastos de transporte.

O presidente da AOP considera que os consumidores devem »olhar mais para a qualidade e não tanto para o preço«, acrescentando que os orizicultores esperam conseguir manter o nível de qualidade» pela qual têm lutado.

Portugal apresenta o consumo de arroz per capita mais elevado da Europa, num total anual de 170 mil toneladas.

A produção nacional de arroz é de 150 mil toneladas (peso em casca), uma quantidade que, após o processo industrial de descasca e branqueamento na indústria, fica nas 90 mil toneladas.

Diário Digital / Lusa

Serra ganha mais 20 mil árvores

Começaram ontem a ser plantadas, em redor do Aeródromo da Lousã, 20 mil árvores. São seis mil carvalhos, cinco mil sobreiros, cinco mil castanheiros, duas mil cerejeiras bravas e dois mil cedros do Buçaco, pagos pelo Banco Barclays.

A plantação prolonga-se pelos próximos dois fins-de semana, à custa de voluntariado, com o objectivo de combater a praga de acácias que alastra na Serra da Lousã e, por esta via, tornar a zona mais resistente a incêndios. A acácia, além de ser uma espécie de infestante que não deixa crescer outras à sua volta, arde rapidamente.

Participaram no arranque do projecto Floresta Unida o presidente do Barclays Portugal, Peter Mottek, e os ministros da Agricultura, Jaime Silva, e da Administração Interna, Rui Pereira. Simbolicamente, plantaram carvalhos, a menos de 20 metros da maior pista do aeródromo. Sobre esta proximidade, o técnico de tráfego aéreo que fez nascer e coordena o Natureza Unida, David Lopes, disse que o estudo feito a este propósito concluiu pela inexistência de riscos.

Nelson Morais
Jornal de Notícias

Rising Demand for Oil Provokes New Energy Crisis

With oil prices approaching the symbolic threshold of $100 a barrel, the
world is headed toward its third energy shock in a generation. But today’s
surge is fundamentally different from the previous oil crises, with broad
and longer-lasting global implications.

Just as in the energy crises of the 1970s and ’80s, today’s high prices
are causing anxiety and pain for consumers, and igniting wider fears about
the impact on the economy.

Unlike past oil shocks, which were caused by sudden interruptions in
exports from the Middle East, this time prices have been rising steadily
as demand for gasoline grows in developed countries, as hundreds of
millions of Chinese and Indians climb out of poverty and as other
developing economies grow at a sizzling pace.

“This is the world’s first demand-led energy shock,” said Lawrence
Goldstein, an economist at the Energy Policy Research Foundation of
Washington.

Forecasts of future oil prices range widely. Some analysts see them
falling next year to $75, or even lower, while a few project $120 oil.
Virtually no one foresees a return to the $20 oil of a decade ago, meaning
consumers should brace for an era of significantly higher fuel costs.

At the root of the stunning rise in the price of oil, up 56 percent this
year and 365 percent in a decade, is a positive development: an
unprecedented boom in the world economy.

Demand from China and India alone is expected to double in the next two
decades as their economies continue to expand, with people there buying
more cars and moving to cities to seek a way of life long taken for
granted in the West.

By JAD MOUAWAD
The New York Times

Calor está a agravar doença da língua azul


As temperaturas anormais sentidas nesta altura do ano estão a contribuir para a proliferação da doença da língua azul e atrasar a sementeira e a colheita de algumas culturas. O vírus que já atingiu mais de 120 mil animais em Portugal está também a ser detectado em países do Norte da Europa, como a Suécia e a Dinamarca. A doença é provocada por um vírus transmitido por um insecto que só se reproduz com temperaturas superiores aos 20 graus. Nesta altura já não devia haver novos focos, pois a temperatura já devia ter baixado, explicou ao DN Luís Mira, secretário-geral da Confederação de Agricultores de Portugal. Embora não afecte o homem, este vírus atinge mortalmente uma fracção reduzida dos animais infectados, cerca de 10%.

R.C. e IVO PIRES-LUSA (imagem)

DN Online

Feira do Cogumelo e do Medronho

Em plena Serra do Caldeirão, já com o Algarve à vista, a Câmara Municipal de Almodôvar organiza a Feira do Cogumelo e do Medronho, dois dos principais produtos daquela zona. A iniciativa realiza-se em S. Barnabé, pequena aldeia e sede de freguesia, e os visitantes terão oportunidade de conhecer as paisagens da serra e os cogumelos que aí crescem, poderão aprender a conservar e confeccionar cogumelos, e provar a aguardente de medronho que aqui se produz.

Câmara Municipal de Almodôvar, tel. 286 660 600, www.cm-almodovar.pt (Contactos: Dr. Rui Cortes)

Gramíneas


Grama. Capim. Relva. Esta é a forma com que normalmente nos referimos a este grupo de plantas tão particulares, mas quantas vezes nos lembrámos de atentar um pouco mais nelas, compreendê-las e dignificá-las? Provavelmente nenhuma.

Miguel Porto
Naturlink

Língua Azul: Governo vai distribuir 200 mil vacinas

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, adiantou hoje que serão distribuídas 200.000 vacinas contra o serótipo 1 da Língua Azul e que estas começarão a ser ministradas quarta-feira a rebanhos que não tiveram contacto com a doença.

Diário Digital / Lusa

Brazilian land activist killed in dispute over experimental GM farm

When a Brazilian peasant organiser led a group of landless farmers on to a European-owned farm last month he was making an environmental protest as well as seeking farmland for about 20 families to cultivate.

Within hours, Valmir Mota de Oliveira, 42, and known as "Keno" would be dead, killed execution-style by two shots to the chest. A security guard was also killed in the shooting.

Keno died trying to stop the development of a research farm for genetically modified soya and corn next to the environmentally sensitive Iguacu National Park, becoming in the process a martyr for the anti-GM movement.

What happened at the seeds research site of the Swiss multinational Syngenta is hotly disputed. What is agreed is that the land invaders – who had been evicted from the same farm in July – set off fireworks as they arrived on the morning of 21 October, causing the unarmed guards to flee and seek help. Within a few hours, an armed militia showed up at the farm on a minibus and, shortly afterwards, Keno was killed and several more protesters were seriously injured. What role Syngenta may have played in ordering the militia to drive away the peasants is at the centre of a bitter dispute. It has turned the incident at its Cascavel research farm into a cause célèbre for the landless workers movement in Brazil where four million peasant families are trying to get access to farmland.

For Syngenta, which was formed from an alliance of Novartis and Astra Zenica, the episode has turned into nightmare of accusation and counter-accusation amid suspicion that it gave free rein to an armed militia to protect its lands as it develops GM corn and maize seed for the expanding Brazilian market.

By Leonard Doyle in Washington
TheIndependent

Cultivo de milho transgénico proibido em Lagos

O concelho algarvio de Lagos foi hoje declarado Zona Livre de cultivo de milho geneticamente modificado (OGM), fazendo de Portugal o primeiro país da União Europeia a regulamentar uma zona livre de milho trangénico, escreve a Lusa.

O Despacho nº 25306 do director Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, hoje publicado em Diário da República, aplica-se a todo o concelho de Lagos.

Uma nota do Ministério da Agricultura refere que aquele município «cumpriu todos os procedimentos legais» para o estabelecimento da Zona Livre de OGM, tendo sido o processo acompanhado pela Direcção Regional de Agricultura do Algarve.

A Zona Livre do cultivo de milho geneticamente modificado foi requerida pela Assembleia Municipal de Lagos, depois de ouvir todas as associações representativas dos agricultores do concelho, que não se opuseram à sua criação.

De acordo com a nota do Ministério da Agricultura, Portugal é o primeiro país da União Europeia a regulamentar uma Zona Livre de OGM com base na legislação nacional e comunitária, «ao contrário dos que apenas se sustentam em meras declarações de intenção ou em normas incompatíveis com o direito comunitário».

Refere ainda que o facto de ter sido estabelecida esta Zona Livre de OGM constitui «um importante marco na política de isenção que o Governo definiu relativamente aos Organismos Geneticamente Modificados».

Segundo o Ministério da Agricultura, as regras em vigor permitem aos municípios e aos agricultores optar pelo cultivo de OGM's em coexistência com a agricultura convencional, a biológica ou a produção integrada, ou opondo-se ao seu cultivo.

PortugalDiário

Global food crisis looms as climate change and fuel shortages bite

Empty shelves in Caracas. Food riots in West Bengal and Mexico. Warnings of hunger in Jamaica, Nepal, the Philippines and sub-Saharan Africa. Soaring prices for basic foods are beginning to lead to political instability, with governments being forced to step in to artificially control the cost of bread, maize, rice and dairy products.

Record world prices for most staple foods have led to 18% food price inflation in China, 13% in Indonesia and Pakistan, and 10% or more in Latin America, Russia and India, according to the UN Food and Agricultural Organisation (FAO). Wheat has doubled in price, maize is nearly 50% higher than a year ago and rice is 20% more expensive, says the UN. Next week the FAO is expected to say that global food reserves are at their lowest in 25 years and that prices will remain high for years.

The Guardian

Bush indica ex-governador para secretaria da Agricultura

WASHINGTON (AFP) — O presidente americano, George W. Bush, anuncia nesta quarta-feira a designação do ex-governador de Dakota do Norte (norte) Edward Schafer como novo secretário da Agricultura, informou um funcionário do governo que pediu para não ter o nome divulgado.

Edward Schafer substituirá Mike Johanns, que anunciou sua renúncia em 20 de setembro, para depois se declarar candidato às eleições ao Senado americano em 2008 pelo estado de Nebraska (centro).

A nomeação de Edward Schafer, membro do Partido Republicano de Bush, deve ser confirmada pelo Senado, de maioria democrata.