abate de 17 mil frangos de uma exploração no Concelho de Mafra, onde há uma semana foi detectado o vírus da gripe das aves, terminou hoje, ao fim do dia, revelou o Ministério da Agricultura, citado pela Lusa.
Estão concluídas as operações de abate dos animais não se encontrando, até ao momento, mais nenhuma exploração sob sequestro, disse fonte do Ministério da Agricultura.
O abate dos animais da exploração situada na Freguesia de Santo Estêvão das Galés, Mafra, iniciou-se a 31 de Dezembro, altura em que, segundo o director-geral de Veterinária, Agrela Pinheiro, foram incineradas 60 por cento das aves.
Agrela Pinheiro confirmou que foi detectado o vírus H5 de baixa patogenicidade (o de menos mortalidade) nesta exploração avícola, que estava próxima de uma outra, onde, há uma semana, tinham sido mortas 10 mil perdizes.
Além do abate e incineração das aves foi ainda estabelecido um novo perímetro de segurança de um quilómetro em torno desta exploração.
Neste novo perímetro, não há explorações que se dediquem à produção ou comercialização de aves.
Depois do abate das perdizes, uma amostragem foi submetida a análise no Laboratório de Investigação Veterinária e deu resultado positivo, disse Agrela Pinheiro.
Segundo Agrela Pinhiro, está a ser feito um inquérito epidemiológico «para perceber a eventual origem» do vírus H5.
O director-geral de Veterinária deixou ainda um alerta aos proprietários de aves domésticas, para que mantenham as aves confinadas, de modo a que o vírus não se propague.
Os focos detectados nas duas explorações da Lourinhã e Mafra foram erradicados após acções de limpeza e desinfecção, não havendo indicação de outras explorações para o onde vírus se tenha espalhado.
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