Segundo ambientalista, estas corporações influenciam os governos do mundo todo, criando leis, favorecendo investimentos e pesquisas em torno dos pacotes que eles dominam, como o fornecimento de sementes e de adubos.
Vicente Phol é um cidadão da Amazônia Brasileira. Nessa (por enquanto), imensa região do país, que o filósofo, mestre em educação e ambientalista passou a maior parte de sua trajetória profissional, numa jornada de compromissos e lutas ao lado de pequenos agricultores, ribeirinhos, quilombolas e outras populações tradicionais.
Foi através da Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional), organização não-governamental voltada para a promoção dos direitos humanos e da economia solidária, que há 20 anos, esse gaúcho de nascimento aportou no estado que escolheu para viver e “adotou no coração”. Essa opção foi reconhecida no ano passado, com o título de Cidadão Mato-grossense.
Além do trabalho com a regional da Fase em Cáceres, Vicente também é um dos coordenadores do Formad (Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento) e atua numa série de outras redes e articulações na busca por um Brasil mais sustentável e democrático.
O jornalista Elton Rivas bateu um papo com Vicente numa de suas breves passagens por Cuiabá, entre um evento e outro pela Amazônia afora e ouviu dele algumas inquietações e ponderações a respeito de uma mudança nos paradigmas de desenvolvimento do estado, sobre a agricultura familiar e outras questões ligadas à temática ambiental.
Elton Rivas
da Revista Sina
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